Conquistando aos poucos um público fiel, os paulistas do Restart acabam de seu lançar seu novo EP. Formada por Pe Lanza (baixo, voz), Pe Lu (guitarra, voz), Koba (guitarra, vocais) e Thomas (bateria), a banda começa a ficar conhecida na cena, graças a seu powerpop muito bem feito.
Confira agora o papo com a banda.
Como se conheceram e como formaram a Restart?
Nos conhecemos no colégio, a mais ou menos 5 anos atrás, com uns 12 anos cada um. Conversa vai, conversa vem descobrimos gostos musicais parecidos e resolvemos nos juntar, Pedro Lucas, Thomas, Lucas (Koba),Pedrinho e mais um amigo, para tocar aquilo que gostávamos de ouvir. Nasceu aquilo que mais tarde se tornaria o Restart. Depois de um ano tocando com essa formação resolvemos dar um tempo pra só mais tarde voltarmos a tocar juntos. A idéia de se unir de novo, veio do Thomas, com um concurso de bandas que teve em seu colégio.
O que era pra ser só mais uma brincadeira reacendeu em nós o sonho de ter uma banda. Surgiu então a C4, projeto que rendeu pra gente além de amadurecimento musical, uma galera fiel e uma série de shows legais por várias casas do cenário underground paulista. Após uma longa caminhada com a banda, surgiram novas influências, conceitos, e achamos que a mudança no nome, no visual e na música levaria-nos a um novo patamar.
Após um longo e intenso período de conversas, composições e gravações vêm ao público a EP intitulada ‘Breve História’, e com isso o nascimento oficial da Restart.
O mais recente EP da banda, conta com s músicas ‘Recomeçar’, ‘Vou Cantar’, ‘Amanhecer no Teu Olhar’ e ‘Breve História’. De que forma ocorreu o processo de composição e produção deste trabalho?
Com as mudanças ocorrendo, nos demos um prazo de transição. Tínhamos duas músicas já engatilhadas (‘Breve História’ e ‘Amanhecer no Teu Olhar’) e em cerca de dois encontros conseguimos compor as outras duas (‘Vou cantar’ e ‘Recomeçar’). No entanto, o flerte com os eletrônicos veio só mais tarde, no processo de pré-produção da EP. Passada a fase de composição, decidimos gravar no Supernova, estúdio do Thi e do Navega, integrantes do Quarter, e que além de darem uma puta força na produção tornaram-se irmãozassos da banda.
Tínhamos um mês pra compor, gravar e lançar o trabalho. Foi um mês cansativo de muita intensidade, mas conseguimos deixar as músicas do jeitinho que esperávamos no prazo estipulado.
De que forma vocês avaliam a cena underground atual?
Achamos que a palavra certa seria justa. Hoje em dia cada vez mais bandas novas têm oportunidades pra tocar não só em seu estado, como por todo Brasil. Ta rolando tanto uma democratização de espaço para se tocar quanto uma aceitação cada vez maior do público para estilos diversos de música. Com isso vemos mais bandas novas, que hoje em dia tem menos medo de mostrar seu som seja pra quem for. Com o fácil acesso a gravação, também percebemos o aumento na qualidade sonora das novas bandas, o que fortalece ainda mais esse cenário.